Sistema de Quilhas
A vantagem das quilhas de encaixe, além da facilitar o transporte evitando quebras, pode-se fazer combinações de quilha aumentando a performance da prancha. Conheça abaixo os sistemas disponíveis no mercado:
FCS II
O sistema FCS-II dispensa parafusos e chaves, com um encaixe por pressão compatível com os novos modelos de quilhas FCS. Este promete ser o substituto do sistema tradicional de quilhas FCS, que já é o padrão no mercado há cerca de 20 anos, mas a novidade ainda é compatível com as quilhas de modelos anteriores, que podem ser parafusadas no novo copinho com o uso de um pequeno adaptador.
FCS FUSION
Os copinhos Fusion têm o mesmo encaixe padrão há mais de 20 anos, e com a vantagem de ser mais leve, pois a instalação é feita no shape, de modo que o copinho fique abaixo da laminação da prancha, ficando também mais resistente, da mesma forma que é instalado o FCS II.
FUTURE
O sistema Future surgiu na Califórnia, com um sistema inovador, onde a caixa é instalada no shape, antes da laminação, para que fique mais resistente. Outra vantagem é a base da quilha, que é inteiriça, dando mais drive na prancha, já que tem menos vibrações.
Tipos de Rabetas
SQUASH
Muito usada em pranchas pequenas e médias, já que permite uma maior sustentação da rabeta em ondas pequenas, sendo a mais versátil de todas as rabetas.
ROUND
Também usada em pranchas pequenas e médias, porém ondas mais fortes e tubulares, não deixando que a prancha desgarre muito.
SWALLOW
Esta rabeta foi desenvolvida para quebrar a linha da manobra mais facilmente e retornar à linha da onda com a mesma facilidade, tendo assim uma resposta rápida.
ROUND PIN
Para um surf mais seguro, com linhas mais redondas. É muito usada para onda buraco.
PIN
É a rabeta ideal para as guns, usada somente para ondas grandes, possibilitando um melhor botton-turn.
WING SWALLOW
Todo tipo de wing tem a finalidade de quebrar o out-line. Normalmente os wings são usados quando se faz uma prancha mais larga na parte da frente, havendo a necessidade de usar esta quebra de linha para estreitar a rabeta da prancha, deixando-a mais solta e rápida na troca de borda.
DIAMOND
A idéia é que a borda, cerca de uma polegada mais curta que a extensão da prancha, permita que ela funcione como se fosse menor, tornando mais ágil a troca de bordas e a inversão de direção na onda. Possui mais versatilidade em manobras radicais.
Bordas
As bordas da prancha cortam a água controlando as viradas e a saída da água.
BORDA ALTA
Evitam que a água suba no deck, deixando mais fora da água. Geralmente usada em ondas gordas.
BORDA BAIXA
Penetram na água, produzindo mais sensibilidade. Utilizadas em ondas mais cavadas e grandes.